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António Lobo Antunes inaugura hoje a cátedra na Universidade de Milão com o seu nome, uma iniciativa que pretende “promover e potenciar o ensino e a difusão da língua e cultura portuguesas”.

António Lobo Antunes, de 76 anos, encontra-se em Itália, onde recebeu no sábado o Prémio Bottari Lattes Grinzane da edição 2018, no castelo Grinzane Cavour, na região de Piemonte. Hoje, inaugura a cátedra em Milão que leva o seu nome.

A cerimónia de inauguração da cátedra realiza-se esta tarde na Sala Crociera Alta di Giurisprudenza da Universidade de Milão, momento em que também será assinado o protocolo entre o Instituto Camões, representado pelo embaixador de Portugal em Roma, Francisco Ribeiro Telles, e o reitor da Università degli Studi di Milano, Elio Franzini.

Durante o evento, será celebrada com uma ‘lectio magistralis’ proferida pelo escritor, que está descrito como o “mais importante da contemporaneidade portuguesa” e numa biografia onde se afirma: “António Lobo Antunes, autor desde 1979 de uma rica e vastíssima obra que conta com mais de 30 romances e cinco volumes de crónicas, traduzida, lida e admirada em todo o mundo”.

Segundo o Instituto Camões, esta cátedra está sob a direção de Vincenzo Russo, professor de Língua e Literaturas Portuguesa e Brasileira, e tem como propósito, “promover e potenciar o ensino e a difusão da língua e cultura portuguesa”.

António Lobo Antunes publicou recentemente um novo romance, A última porta antes da noite, que dedica ao seu amigo George Steiner, crítico literário e professor nas universidades de Cambridge e Genebra, que lhe falou nesta frase, da personagem Judite, da ópera O castelo do Barba Azul, de Béla Bartók.

Com Diário de Notícias

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